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Formada em Administração de Empresas com especialização em Auditoria e Gestão em Saúde. Consultora em qualidade e Gestão por Processos na área da saúde para hospitais e operadoras de planos de saúde.Professora de Pós Graduação na área da Qualidade em Saúde. Mestre em Desenho, Gestão e Direção de Projetos.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ANS promove a segunda oficina QUALISS Indicadores

ANS promove a segunda oficina QUALISS Indicadores 16/05/2013 10:41:56 Legenda: Gerente de Relações com Prestadores de Serviços, Carlos Figueiredo, e a Coordenadora de Qualidade, Raquel Lisbôa. Na quinta-feira, 16/05/2013, a Agência Nacional de Saúde Suplementar promoveu a segunda oficina do programa QUALISS - Módulo Indicadores Hospitalares / Estágio Avaliação Controlada para representantes e gestores de qualidade de 35 hospitais voluntários. O evento foi realizado no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e contou na abertura com as participações do Gerente de Relações com Prestadores de Serviços da ANS, Carlos Figueiredo, e da Coordenadora de Qualidade da ANS, Raquel Lisbôa. O objetivo do encontro foi apresentar ao público presente o andamento e os resultados do programa, conhecer as experiências dos hospitais participantes e identificar os ajustes dos indicadores. As apresentações de casos ficaram a cargo do Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Santa Catarina, Centro Integrado de Atenção à Saúde (CIAS – Unimed Vitória), Hospital de Base de São Jose do Rio Preto (FUNFARME), Hospital São Rafael e o Hospital da UNIMED de Sorocaba. “É essencial aprofundar o conhecimento dos participantes para que estes estejam aptos a disseminar em sua instituição o conhecimento adquirido. As mudanças internas no processo de trabalho também são importantes para a qualidade da informação e o sucesso do projeto”, disse Carlos Figueiredo. Segundo ele, os próximos pontos a serem discutidos serão: definição das metas dos indicadores, definição dos indicadores que serão generalizados, pontuação, ponderação, além da metodologia de divulgação pública. O Estágio de Avaliação Controlada do QUALISS corresponde à fase de testes dos indicadores de qualidade dos hospitais privados de várias regiões do país, que vai de janeiro a junho deste ano, e já inclui 66 participantes. A análise está sendo feita a partir de indicadores das áreas de segurança, efetividade, eficiência, acesso, equidade e centralidade no paciente. Até o momento foram coletados três ciclos de avaliação dos indicadores (competências janeiro, fevereiro e março). O objetivo é que, a partir de julho, a avaliação seja obrigatória para hospitais das redes próprias das operadoras de planos de saúde e opcional para os demais estabelecimentos. Aqueles que apresentarem um bom desempenho receberão a autorização da ANS para divulgar que participam do QUALISS, identificado pela letra "Q", que deverá ficar abaixo do nome do hospital na lista de prestadores que fazem parte dos livros e portais das operadoras. Criado como um instrumento capaz de analisar o desempenho dos prestadores de serviço na saúde suplementar, o QUALISS foi elaborado através da seleção de indicadores que tenham validade, comparabilidade e ajudem na diferenciação das organizações avaliadas. A ideia é oferecer ao consumidor maior capacidade de escolha de seu plano de saúde, já que poderá avaliar a qualidade da rede associada a cada produto disponível no mercado, mudando o foco do preço para a qualidade do serviço prestado. Fonte: ANS - FEHOSPAR

Regras de reajuste já devem constar nos contratos entre médicos e operadoras

Regras de reajuste já devem constar nos contratos entre médicos e operadoras 16/05/2013 10:43:49 Todos os contratos entre operadoras de planos de saúde e profissionais de saúde que atuam em consultórios já devem ter, obrigatoriamente, os critérios de forma e periodicidade de reajuste pela prestação de serviços expressas de forma clara. É o que determina a Instrução Normativa nº49/2012, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. O prazo para adequação dos contratos entre operadoras e profissionais de saúde que atuam em consultório terminou em 12/05/2013. A partir de agora, os critérios de reajuste do pagamento das operadoras para médicos precisa estar em contrato e deve ser respeitada. Para os contratos celebrados entre operadoras e hospitais, clínicas e laboratórios (SADT), o prazo foi prorrogado por 90 dias, contados a partir de 12/05/2013. Nesse caso, foi formado um Grupo de Trabalho que terá 60 dias para estabelecer os parâmetros que serão utilizados para a adequação. A operadora que não tiver os contratos adequados ao que dispõe a IN 49 poderá ser multada em R$ 35.000,00 por contrato. Fonte: ANS - FEHOSPAR

ANS lança projeto piloto sobre remuneração hospitalar

ANS lança projeto piloto sobre remuneração hospitalar 16/05/2013 10:44:33 Teve início na segunda-feira 13/05/2013 o projeto piloto dos novos modelos de remuneração de hospitais por operadoras de planos de saúde. Resultado do trabalho de dois anos realizado por um grupo coordenado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e formado por representantes de operadoras de planos de saúde e de entidades hospitalares, os novos modelos serão testado pelo período de 480 dias. "Esse é o início de uma profunda mudança estrutural na cadeia de serviços de saúde suplementar. É um processo voluntário e que contou com o valioso apoio técnico dos hospitais e das operadoras de plano de saúde. O novo modelo de remuneração permite uma acentuada redução de custos administrativos e trará certamente mais racionalidade e qualidade para a prestação de serviços de saúde", ressalta o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral. O objetivo do projeto piloto é validar os novos modelos nos relacionamentos mais frequentes entre operadoras e hospitais. Os participantes confirmados até o momento são: Hospitais: · Hospital Madre Teresa · Hospital Materno Infantil Sinhá Junqueira · Hospital Baía Sul · Hospital Santa Catarina · Hospital Sírio-Líbanês · Hospital São Francisco · Hospital Albert Einstein · Hospital Unimed Volta Redonda · Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre · Hospital Santa Catarina · Casa de Saúde São José · Unimed de Sorocaba · Hospital Dia e Maternidade Unimed - BH · Hospital São Lucas · Policlin S/A Serviços Médico Hospitalares · Hospital Carlos Chagas · Hospital Santa Paula Operadoras: · Unimed de Ribeirão Preto · PASA · Unimed de Blumenau · Unimed de Sorocaba · Unimed - BH · Porto Seguro · Golden Cross · Policlin Saúde · Cassi No atual modelo de remuneração dos hospitais, denominado “conta aberta por unidade de serviço” (fee-for-service), cada item utilizado na internação do paciente é detalhado na conta após um processo de faturamento em que profissionais de saúde contratados pelo hospital revisam os registros da internação para a cobrança dos itens que foram consumidos. Nesse modelo, as operadoras de planos de saúde também têm grandes equipes contratadas para rever as contas e discutir valores e quantidades cobrados. Nos novos modelos, o custo administrativo é menor, já que os itens frequentes em uma internação passam a ser cobrados de forma agrupada. Ou seja, serviços de enfermagem, serviços administrativos e recursos físicos (móveis, instrumentais cirúrgicos, utilização de salas, materiais descartáveis, entre outros) serão cobrados como um único item na conta hospitalar. O projeto piloto será implementado em duas etapas: 1ª etapa: Implementação do Modelo de Conta Aberta Aprimorada De 13/05/2013 a 08/08/2014 Consiste em um conjunto de diárias e taxas pré-definidas, que devem ser negociadas com um preço único, considerando todas os itens incluídos. 2ª etapa: Teste do Modelo de Procedimentos Gerenciados Cirúrgicos De 12/08/2013 a 07/12/2014 Consiste em um elenco de procedimentos que devem ser cobrados de forma integral, considerando todos os insumos e recursos necessários para a execução. Para a adoção do novo modelo, hospitais e operadoras deverão qualificar os seus processos de trabalho e os modelos de gestão, focando na melhoria da assistência aos clientes de planos de saúde. A proposta inicial é que, após o piloto, a adoção seja voluntária, mas a ANS já está estudando formas de estímulo para o setor, caso necessário, para maior aderência ao modelo proposto. Participaram do desenvolvimento do projeto os representantes dos hospitais: Associação Nacional dos Hospitais Privados – ANAHP, Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB, Confederação Nacional de Saúde – CNS e Federação Brasileira de Hospitais – FBH e das operadoras de planos de saúde (Associação Brasileira de Medicina de Grupo – Abramge, Federação Nacional de Saúde Suplementar – Fenasaúde, União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – Unidas e Unimed do Brasil – Unimed). Para mais informações sobre os novos modelos, consulte os documentos elaborados pelo Grupo de Trabalho (disponíveis no Portal www.ans.gov.br): Conta aberta aprimorada e Procedimentos gerenciados Fonte: ANS - FEHOSPAR

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Enfermeira carioca cria maca para banhos em pacientes

Enfermeira carioca cria maca para banhos em pacientes 21/10/2012 Divulguem Share on twitterShare on facebookShare on orkutShare on googleShare on deliciousShare on emailShare on favoritesShare on print| More Sharing ServicesA A A O exercício da enfermagem requer muito mais do que o domínio das técnicas específicas no trato a quem está doente ou debilitado. É necessário também muita dedicação e sensibilidade, numa profissão que lida diariamente com os cuidados essenciais a pessoas que, muitas vezes, estão em situações extremamente desconfortáveis e presas a um leito de hospital por tempo indeterminado. Acostumada a essa rotina, a enfermeira Nilmar Alves Cavalcante, com 20 anos de experiência na profissão, percebeu uma lacuna nos cuidados aos pacientes acamados: o momento do banho. "Até hoje os banhos nos pacientes impossibilitados de se levantar são dados com uma técnica antiga, já ultrapassada, utilizando-se balde, esponja e gaze. Não é confortável e nem eficaz na limpeza do paciente", conta Nilmar. Maca de banho Tendo em vista essa carência na rotina de cuidados com a saúde, a enfermeira desenvolveu uma maca higienizadora, onde o paciente pode ter um banho quase igual ao que se toma no chuveiro, só que na posição horizontal e com água morna. A maca é construída em aço inox e forrada com colchão coberto por uma espécie de couro sintético que, além de ser impermeável, é resistente e não produz mofo. Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Nilmar batizou sua maca higienizadora de Confort Care e agora está estreando como empresária. "Era preciso um material duradouro, para que a água e o sabão durante os banhos, além do cloro, utilizado para esterilização, não deteriorassem a maca," explica Nilmar. O lençol também é impermeável, mas é descartado a cada banho. Com movimentos de elevação, a maca higienizadora pode ficar na mesma altura que a cama do paciente, facilitando o trabalho para o profissional de enfermagem e evitando desconfortos e riscos de acidentes durante as movimentações. Com um tanque de 20 litros, ela conta com um boiler, responsável pelo aquecimento da água que fica armazenada na parte inferior do equipamento. Para isso, basta conectar a maca na tomada. "O boiler esquenta e armazena a água já aquecida para a hora do banho. Esse é o único momento em que é necessário utilizar energia elétrica, o que é feito sem a presença do paciente", explica Nilmar. Um tanque cheio com 20 litros de água garante o banho de seis pacientes. Ela enfatiza ainda que também não há risco de choque elétrico, uma vez que o aquecimento da água é feito pelo profissional de enfermagem antes de o paciente ser colocado na maca. E, mesmo se faltar luz, ninguém será obrigado a tomar banho frio. É quando entra em ação a bateria recarregável de 24 volts e duração de até dois meses. Furos nas laterais drenam a água usada, que escoa para um tanque independente e completamente separado da água limpa. "Quando o tanque de água servida atinge sua capacidade total, que é de 20 litros, a maca faz soar um alarme. Porém, antes de ser esvaziado, o tanque recebe pastilhas de cloro em uma entrada especificamente para este fim. Assim, evita-se o contágio e a proliferação de bactérias que, porventura, possam estar na água que for escoada." Fonte: Diário da Saúde | Postado no Portal da Enfermagem

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O futuro da gestão nas instituições de saúde

Quem não tiver uma gestão racional e processos eficientes e eficazes perderá oportunidades valiosas de intercâmbio cultural e fidelização de clientes que atravessa fronteiras.

Por Genésio Jorbes

 
Há algumas semanas recebi o pedido – prontamente aceito – de escrever, para a revista FH, um artigo que levasse aos leitores quais são, na minha visão, as perspectivas para os próximos anos no segmento da saúde.
Turismo de saúde; modalidades de investimento; e tecnologia da informação – as diretrizes que, definirão os moldes do cenário da saúde nos anos que virão, com grande influência na gestão.
Turismo de saúde
Há 60 milhões de pessoas no mundo que podem, em algum momento, decidir sair de seu país e buscar, no estrangeiro, tratamentos para os mais diversos problemas de saúde. Trata-se de um contingente que representa quase um quarto da população do Brasil, que, por sua vez, tem 45 milhões de usuários da saúde suplementar (considerando planos médicos e odontológicos).
Qual será o nosso posicionamento diante deste cenário? E considerando que, em termos de tecnologia, os países destino do turismo de saúde têm os mesmos recursos e se encontram em estágio similar de desenvolvimento? O que atrairá os turistas de saúde? Médicos famosos? Hospitais bonitos? A resposta correta é: custos. Quem não tiver uma gestão racional e processos eficientes e eficazes não terá condições de receber este contingente e perderá oportunidades valiosas de intercâmbio cultural e fidelização de clientes que atravessa fronteiras.

Modalidades de investimento
Vislumbro, para a próxima década, a consolidação de três tipos de grandes hospitais, diretamente ligada às modalidades de gestão e injeção de recursos financeiros.
Os hospitais religiosos – as Santas Casas – continuarão a existir, embora com cada vez mais dificuldades de manutenção, em virtude de seus modelos de governança. Além disso, os conglomerados hospitalares das operadoras de planos de saúde – resultado da crescente verticalização – continuarão a crescer e se multiplicar, sem sombra de dúvida. E, por fim, será confirmada uma tendência que dá seus passos iniciais no cenário de saúde: os hospitais privados que se firmam no mercado, vinculados ou fomentados por investidores.
Estes últimos, transformando nosso atual modelo de gestão, ainda muito paternal e amador, num modelo empresarial, focado no resultado. Tendo a competividade como característica forte da sua atuação.

Tecnologia da Informação
Não tem jeito. Para falar do futuro da saúde no quesito tecnologia da informação, é preciso usar um pouco de imaginação. Não que faltem indícios concretos dos avanços que se aproximam. A tecnologia do chip, por exemplo, começa ganhar espaço e deve motivar a mesma quebra de paradigma que se observou quando do advento do código de barras em processos hospitalares, há cerca de quinze anos.
O chip vai ser utilizado não somente para o controle dos medicamentos, materiais e do patrimônio das instituições hospitalares, mas também na gestão de pessoas e monitoramento dos pacientes. Uma verdadeira revolução!
Outra inovação será o desenvolvimento dos sistemas web para assistência à distância. O médico com acesso a todo o prontuário e exames do paciente de maneira remota. Uma medicina virtual, que colocará em cheque o contato direto entre o médico e o doente.
Quem imaginava que o Estado de São Paulo teria sua central de laudos, atendendo a milhares de pacientes em tempo real. Os laboratórios operando com pools e sedes centrais em poucas cidades, alocando somente profissionais de atendimento e supervisão técnica.
A tecnologia da informação também contribuirá fortemente para a desospitalização. Com a possibilidade de monitoramento a distância dos indicadores de pacientes crônicos, por exemplo, diminui o número de internações clínicas, ficando os hospitais mais focados naquela que deve ser sua atividade principal: o atendimento a casos complexos.
Além dos três pontos-chave já explorados neste artigo, há ainda outras duas questões a serem consideradas com especial atenção nos próximos anos: a governança corporativa e a gestão profissional do corpo clínico. Temas já abordados anteriormente neste espaço e que voltarão a ser explorados em breve.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Veja distribuição das certificações ONA pelo Brasil

A certificação atinge quase 10% dos leitos hospitalares no País. Atualmente, 300 organizações possuem ONA vigente, totalizando aproximadamente 25.700 leitos

por Saúde Web

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Sistema Brasileiro de Acreditação (SBA) registraram crescimento de 12,3% de organizações certificadas em 2011. Atualmente, 300 organizações possuem certificação vigente, totalizando aproximadamente 25.669 leitos, que representam quase 10% do total de leitos hospitalares clínicos e cirúrgicos do Brasil.

O número de leitos em hospitais acreditados pela ONA quase dobrou no último ano: em 2011 a acreditação incluiu 11.900 novos leitos aos 13.769 das organizações hospitalares com certificação válida, totalizando 25.669 leitos. Esse número é ainda mais significativo se comparado com os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), indicando que o Brasil conta atualmente com uma oferta de 266.464 leitos clínicos e cirúrgicos.
No total foram concedidos 146 certificados de Acreditação em 2011, sendo 76 Hospitais, 9 Serviços de Hemoterapia, 19 Laboratórios, 13 Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva, 19 Serviços Ambulatoriais, 7 Serviços de Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear, 1 para Serviço de Atenção Domiciliar, 1 para Serviço de Manipulação e 1 para Programa da Saúde e Prevenção de Riscos.
O Sudeste foi a região do País com a maior parcela de Acreditações no último ano, onde também se concentra o maior número de serviços de saúde disponíveis para a população. A região Norte, por sua vez, concentra com menor número de estabelecimentos acreditados no último ano (4 estabelecimentos, todos no Pará).
Desse total, 50 receberam a certificação pela metodologia ONA pela primeira vez, ou seja, 34,25%; 42 estão na segunda certificação (28,77%); 34 na terceira certificação (23,29%); 16 receberam quatro certificações (10,96%) e 4 estão em seu quinto ciclo de certificação (2,73%). Estes números indicam um crescimento de 12,30% em relação às acreditações concedidas em 2010.
A fim de garantir a integridade do processo de certificação, as Instituições Acreditadoras realizaram também 396 visitas de manutenção, sendo 390 visitas ordinárias e 6 extraordinárias. Houve a manifestação de 6 eventos sentinela (ocorrência inesperada ou variação do processo que pode resultar em lesão física, psicológica ou em óbito).
Nos três primeiros meses de 2012, mais 19 organizações de saúde foram certificadas/recertificadas. Atualmente, aproximadamente 300 certificados estão vigentes.
Pela metodologia do Sistema Brasileiro de Acreditação, a organização ou programa da saúde Acreditada recebe certificação válida por dois anos (Nível I), a Acreditada Plena (Nível II) também é certificada por dois anos e a Acreditada com Excelência (Nível III) tem a certificação validada por três anos.

Veja novidades da nova TISS versão 3.0

Nova versão traz algumas novidades, entre elas a rastreabilidade das faturas eletrônicas e a inclusão das terminologias em saúde e seus códigos unificados nas guias

por Saúde Web
 
A Comissão de Estudo Técnico TISS realizou a terceira edição do Implanta TISS – TUSS, na última segunda-feira (19), em São Paulo. O tema central do evento foi a nova versão da TISS, a de número 3.0, que deverá ser lançada no final de abril, segundo o gerente geral de Integração Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Antonio Carlos Endrigo.
A nova versão traz algumas novidades, entre elas a rastreabilidade das faturas eletrônicas – que permitirá aos prestadores identificar as guias pagas e as glosadas – e a inclusão das terminologias em saúde e seus códigos unificados nas guias.
A ANS publicará uma Resolução Normativa disponibilizando a versão 3.0 da TISS, além de definir prazos para adequação às novas regras. A partir da nova versão e da validação da futura resolução, todas as guias trocadas entre prestadores e operadoras de planos de saúde deverão ser enviadas para a agência.
Outra medida será a realização de oficinas de treinamento sobre o novo programa, desta vez com especial enfoque nas empresas de tecnologia envolvidas no processo de transferência de dados.
Para o representante da Orizon, Sérgio Santos, a versão 3.0 deve ser mais atrativa, porque traz mais benefícios às instituições. Segundo ele, a possibilidade de rastreabilidade das guias é um forte argumento para que o mercado adote rapidamente a nova versão.
TUSS
Até o momento, às vésperas do lançamento, Terminologia Unificada da Saúde Suplementar conta com 108.378 termos codificados. Segundo Antonio Carlos Endrigo, a agência ainda não sabe se vai conseguir lançar a nova versão contemplando todos os códigos, ou se terá que deixar de fora os materiais, as órteses e as próteses. A dificuldade, segundo ele, é a diversidade de fornecedores de cada produto, as combinações possíveis entre os tipos de produtos e a relação desses códigos com a precificação.

Fonte: Com informações do Sindhosp